Perspectivas e Planos: Entrevista com o CEO do Flamengo Esports

O cenário dos esports no Brasil está testemunhando o ressurgimento gradual do Flamengo Esports em diversas modalidades. Recentemente, o clube deu passos significativos ao reingressar no universo competitivo de League of Legends (LoL), marcando sua presença no CBLOL Academy e fortalecendo seus laços com a Riot Games. Além disso, o Flamengo voltou aos holofotes dos campeonatos oficiais da Garena, com um convite para participar da Copa Free Fire. E, como uma demonstração contundente de sua força no cenário, foi anunciada a formação de um super time no emulador do Free Fire.

Contudo, nem tudo são vitórias. O time de Counter-Strike do Flamengo recentemente sofreu uma baixa significativa com a saída do jogador “Lucas1”. Uma das justificativas apontadas para sua partida foi a ausência de um novo patrocínio oficializado pelo clube, gerando incertezas tanto nos bastidores quanto entre a torcida. Apesar das dúvidas que pairam sobre o cenário, o Flamengo Esports tem sido alvo de elogios pela gestão realizada pela empresa Medellin, especialmente após a má imagem deixada pela antiga empresa, “Simplicy”.

Nosso portal teve a oportunidade de entrevistar o CEO do Flamengo Esports, Rafael “Patron”, buscando esclarecer questões pertinentes à torcida, como a situação do patrocínio, a relação com a sede na Gávea, investimentos no CS, convites da Garena e contratação de influenciadores.

Negociações em curso para garantir o futuro do projeto

Pergunta 1: Como estão as negociações com potenciais patrocinadores para o Flamengo Esports, considerando que o projeto depende há algum tempo de um patrocínio master para cobrir seus custos? Existe um cenário favorável para concluir um acordo ainda este mês?

Patron: Por definição estratégica da Gávea, a negociação com os patrocinadores, incluindo o Master, visa um alinhamento total com eles. Apesar de atrasar bastante o projeto, essa decisão a longo prazo representa o melhor para o eSports. Embora enfrentemos desafios no momento, percebemos que essa conexão desejada com a Gávea é uma oportunidade valiosa, e mesmo diante de escolhas difíceis, é uma decisão pensada para o futuro.

Rumo do time de CS

Pergunta 2: A respeito do nosso projeto no CS, foi divulgado recentemente que o jogador Lucas1 e o Flamengo não conseguiram chegar a um acordo para a continuidade do jogador no time. A ausência de um patrocínio capaz de fornecer suporte financeiro ao projeto foi apontada como uma das causas. Existe ainda alguma possibilidade de negociar um acordo com o jogador?

Patron: Estamos em conversas com o jogador; ainda não há definições, mas é um desejo mútuo. Barreiras estão sendo discutidas para garantir que, se ocorrer, seja benéfico para todos os envolvidos. E se não, para que as portas fiquem abertas. Vamos ver.

Plano de investimento e estratégia futura no Counter-Strke

Pergunta 3: Ainda sobre o CS, consideremos um cenário em que dispomos do apoio financeiro necessário. Qual seria o plano de investimento para o projeto? A estratégia incluiria a realização de bootcamps? Investiríamos na Coach Staff, considerando que atualmente contamos apenas com Sadraum como coach?

Patron: O apoio financeiro melhora a situação, mas continuaremos investindo, ajustando planos conforme as necessidades. Apesar das negociações com a Gávea sobre patrocinadores, estamos ativamente investindo em várias frentes, incluindo LoL, Freefire Emulador e Garena, com bootcamps planejados. Isso se estende ao CS, embora ajustes tenham sido necessários para atender a várias demandas, como o retorno ao LoL e Garena.

Investimento em todas as modalidades

Pergunta 4: Recentemente, divulgou-se a notícia de que o Flamengo firmou um acordo com os jogadores de Free Fire emulador da AJF, Pepao e Gio. Esse acontecimento destaca a força da equipe no cenário de emuladores, ao incorporar atletas renomados. Por que ainda não replicamos esse nível de investimento nas outras modalidades? Neste caso específico, por que a ausência de um patrocínio não foi um obstáculo para um investimento tão significativo?

Patron: O investimento no CS está nos planos, porém, sem as conexões finais com a Gávea, o processo pode não ser tão rápido quanto desejado, mas será constante assim como nas demais modalidades. Encaixando a cada dia.

Participação na FFWS BRASIL

Pergunta 5: A respeito do Free Fire mobile, atualmente estamos competindo na Copa Free fire, o que evidencia o fortalecimento da nossa relação com a Garena. Já existe algum retorno positivo sobre a nossa participação na FFWS Brasil?

Patron: Não temos convite oficial para FFWS, mas é um desejo nosso e acredito que da Garena, exemplo disso é o convite para a Copa FF demonstra essa vontade deles, e esperamos ter novidades em breve. Estamos na torcida.

Contratações de iInfluenciadores

Pergunta 6: Por último, sabemos que o Office está passando por reformas, o que impacta o desenvolvimento de diversos projetos relacionados a influenciadores e campanhas publicitárias. Há alguma previsão para quando o Office estará disponível para uso novamente? Além disso, após a reestruturação da equipe de influenciadores, podemos esperar o anúncio de novos nomes?

Patron: Estamos trabalhando em um novo castings de influenciadores. Em breve, teremos boas notícias, e, se tudo correr conforme planejado, podemos esperar grandes novidades.

Em resumo, o Flamengo Esports enfrenta desafios significativos, mas está comprometido em garantir um futuro promissor para todas as suas modalidades, enquanto busca o apoio necessário para alcançar seus objetivos.

2 comentários sobre “Perspectivas e Planos: Entrevista com o CEO do Flamengo Esports

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.